Beata Albertina Berkenbrock

Menina simples e de vida exemplar, enfrentou a morte para defender sua pureza! Com apenas 12 anos tornou-se exemplo de cristã para todos nós!É a nossa primeira mártir da castidade...


Cadastre-se e receba nosso informativo:
E-mail: Cadastrar | Remover
Canais
Principal
COMECE AQUI !
Patrocinadores
Santos
ELENCO GERAL
Beato Inácio e Com.
São Roque e Com.
São José de Anchieta
Santa Paulina
Santo Antõnio Galvão
Santos Mártires RN
Beato Eustáquio
Beato Mariano
Beata Albertina
Beatos Manuel e Adílio
Beata Lindalva
Beata Bárbara Maix
Santa Dulce dos Pobres
Beata Nhá Chica
Beata Assunta Marchetti
Beato Pe. Victor
Beato João Schiavo
Beato Donizetti
Beata Benigna Cardoso da Silva
Beata Isabel Cristina
Ven. Teodora Voiron
Ven. Antonieta Farani
Ven. Rodolfo Komorek
Ven. Attilio Giordani
Ven. Ir. Serafina
Ven. Me. Ma. Teresa
Ven. Dom Viçoso
Ven. Marcello Candia
Ven. Pelágio Sauter
Ven. José Marchetti
Ven. Daniel de Samarate
Ven. Frei Damião
Ven. Nelsinho Santana
Ven. Frei Salvador Pinzetta
Ven. Maria dos Anjos
Ven. Maria do Carmo SS.Trind.
Ven. Roberto Giovanni
Ven. Albino Cunha e Silva
Ven. Odete Vidal Cardoso
Ven. Irmã Benigna
Ven. Frei João Pedro de Sexto
Ven. Vítor Coelho
Ven. Frans de Castro
Ven. Aloísio Boing
Ven. Me. Teresa Margarida
Ven. Guido Schäffer
Ven. Antõnio Lustosa
Ven. Frei Alberto Beretta
Ven. Pe. Libério
Ven. Vicenta Guilarte
Outras Biografias
Temas
Papa Bento XVI
Santos do Brasil
Processos de Canonização
Beatificação e Canonização
Comunhão dos Santos
 
E-mail:
Senha:
 
» Santos do Brasil » Giordani
 

- Venerável Attilio Giordani

Venerável  Atílio Giordani


(3fev/1913 - 18/dez/1972)

leigo (casado)





Atílio nasceu na cidade de Milão, Itália, em 3 de fevereiro de 1913. Desde menino freqüentava assiduamente o Oratório dos padres salesianos. Ali ele cresceu recebendo sólida orientação, nesta atividade religiosa educacional idealizada por São João Bosco. Já rapaz, era ele também um dos mais valorosos colaboradores da obra, dedicando-se aos jovens que o freqüentavam[1]. Durante décadas foi um zeloso catequista, um grande animador criativo e marcado pela simplicidade e alegria. Entre tantas atividades, cuidava da animação litúrgica, da formação dos meninos, dos jogos e demais atividades recreativas, como o teatro e o aproveitamento sadio do tempo de férias. Nessa época levava consigo para os passeios em montanha grupos de rapazes e meninos e com eles desenvolvia as recreações, esquetes, jogos e  representações nos bosques. Organizava passeios de bicicleta e a pé, sorteios, caças ao tesouro, olímpiadas nos pátios do Oratório. Era de uma criatividade a toda prova, um disseminador da alegria. Mas não nos devemos enganar pelas aparências: Atílio era dotado de profunda paciência e abnegação, qualidades imprescindíveis para a realização de todas essas atividades. Convocava a todos para o sacrifício necessário, mas de forma madura, alegre e decidida. Quando certa vez lhe concederam um prêmio por seus trabalhos e começaram a elogiá-lo pelos seus sacrifícios que realizava, ele disse aos presentes que não lhe parecia ter feito sacrifícios, mas que viver entre os jovens sempre fora para ele a coisa mais agradável.

Aos 17 anos trabalha em uma empresa de produtos farmacêuticos, na dura realidade quotidiana, vida dura e nem um pouco gratificante pelo que se refere a sua justa retribuição. Mesmo assim é exemplo de serenidade. No oratório, nesse mesmo ano, dedica-se a recrutar aspirantes para a Ação Católica, e distingue-se pela constante animação e encorajamento aos rapazes, pedindo aos participantes que se tornassem os amigos e a ajuda de todos na escola, os portadores da alegria.

Durante o tempo em que prestou serviço militar, iniciado em 1934 e que continuou até 1945, em fases alternadas, foi um verdadeiro apóstolos entre os seus companheiros de armas.

Quando chegou a Segunda Grande Guerra, em 1940, Atílio foi para o frente grego-albanês, na França, e aí passou os cinco anos da terrível luta. Lá pensava nos seus rapazes e em Noemi, sua noiva. Para ela escreve quase todos os dias. Escreve em abril de 1943 uma frase que resume toda essa correspondência: “Com a ajuda do Senhor, tu serás a minha felicidade”. Casaram-se em 1944.

Terminada a guerra, Atílio se põe a trabalhar ativamente entre os escombros deixados pelo conflito: jovens desnutridos, vidas destruídas e semeadas pela violência. Organiza a “Cruzada da Bondade”, que envolve todo o bairro, jovens e suas famílias, paróquia e escolas, sadios e doentes, crianças e velhos, mendigos e marginalizados. Torna-se um promotor do espírito evangélico e quer que todos entendam que somente o amor e a bondade podem transformar o mundo. Vai em socorro dos mais necessitados e faz com a comunidade assuma e conheça seus desvalidos, antes ignorados.

Trabalhava na Indústria Pirelli, em Milão. Ali também difundia a alegria e o bom humor.

E no entanto Atílio era um esposo afetuosos e pai exemplar, não descuidava de sua família. Não se refugiava nas atividades externas negligenciando os que o esperavam no lar. Teve três filhos, que eram unânimes em testemunhar: “Quando papai chegava em casa, era todo nosso; não levava para casa as tensões de fora. Estava sereno, disponível, aberto, era algo ‘nosso’”.

Seu cuidado com a família, porém, nunca o deixou insensível aos mais carentes. Cheio de fé e serenidade, vivia de forma austera e pobre, atento aos mais necessitados. Nunca foi de juntar dinheiro, e se sentia mal se não podia partilhar com os outros o que tinha. Repetia aos filhos: “Demos; nós seguiremos em frente assim mesmo. O Senhor proverá.”

De onde ele auria toda essa disposição espiritual? Amava a Deus de todo o coração, e não se apartava da vida sacramental, sobretudo da Eucaristia, da meditação cotidiana e a da reza do terço. Não abandonava os conselhos do seu diretor espiritual.

Nos anos setenta os salesianos iniciaram a “Operação Mato Grosso”, engajando leigos para o compromisso e o sacrifício pessoal, como forma de transformar a sociedade. Os filhos de Atílio aderem a essa causa, e o pai os estimula cada vez mais a agirem de forma concreta, colocando-se a serviço como verdadeiros cristãos, e não só a discutir e falar sobre o que é certo fazer. No primeiro grupo de voluntários que vai para o Brasil, em Poxoréu, MT, está também o filho de Atílio, então universitário, que se oferece para ajudar a formar um centro social em uma zona muito pobre, durante o tempo de férias[2].

No grupo que parte em 1972 está presente Atílio, suas filhas e sua mulher. Só não havia ido antes porque sua Noemi o detivera e ele não queria sacrificá-la mais ainda; ela agora ela havia dito ‘sim’, e tornou-se assim a “mãe’ da “Operação Mato Grosso”. Atílio dizia feliz: “Vou fazer oratório entre os rapazes de Poxoréu”. Era uma região de garimpo, cheia de meninos, a quem ele se dedica com a disposição, abnegação e alegria que lhe são características, fundando ali o oratório festivo. Está feliz por seus meninos e sua Noemi, dedicando-se aos mais pobres.

No dia 18 de dezembro de 1972, participando de uma reunião em Campo Grande, falava com muito entusiasmo e ardor sobre o dever de dar a vida pelos outros. De repente, sente-se mal. Teve tempo apenas de dizer ao filho Pier Giorgio: “Continue você!” E morre de um ataque fulminante do coração; colocam morto sobre uma mesa aquele que ensinara, mais com gestos concretos do que com palavras, o que é dar a vida pelos outros.

Quando em Milão chegou o seu féretro, era esperado por muitos. Seu pároco, diante daquela multidão que o queria tão bem, disse: “A cada um de nós Atílio repete a mesma frase que disse ao seu filho antes de morrer: ‘Continue você!’.”

 

Oração

Nós te agradecemos, Pai Santo,

pelos dons concedidos ao teu servo fiel, Atílio Giordani, pai de família, cooperador salesiano, catequista e animador de Oratório, mestre de santidade.

Dai-nos a alegria de vê-lo glorificado como protetor e modelo das nossas famílias e do apostolado entre os jovens. Pela sua intercessão concedei-nos

 a graça que te pedimos com o coração confiante.

Amém.

Restos mortais: na Basílica de Santo Agostinho, em Milão, Itália (mesmo endereço da Inspetoria Salesiana Lombardo-Emiliana: Via Copernico, 9)

Causa de Canonização: sediada na Arquidiocese de Milão, Itália (competentia fori transferida da Arquidiocese de Campo Grande, MS, Brasil). Ator: Congregação Salesiana (Sociedade Salesiana de São João Bosco).

Processo informativo diocesano iniciado em 21/nov/1994 e encerrado em 19/jan/1995. Publicação da Positio em 18/dez/2000[3] (28o. aniversário da morte do Servo de Deus).  Decreto da Heroicidade das Virtudes em 9/outubro/2013. Relator: Pe. José Luís Gutierrez; postulador: Pe. Enrico Dal Covolo, sdb; vice-postulador: Pe. Rino Germani.

Bibliografia sobre Atílio Giordani (Publicações em italiano):

Aldo RABINO. “…papà era così”. Tratti della vita di Attilio Giordani. Pro manuscripto. Torino (Turim, Itália): O.A.S.I.,  Tip. Rabino, 1986, 120 pp.

Teresio BOSCO. Attilio Giordani una vita Donata. Una piccola biografia. Torino (Turim, Itália): Editrice LDC, 2a. ed., 1995.

 Angelo VIGANÒ. Attilio Giordani, un laico apostolo. Torino (Turim, Itália): Editrice LDC Torino-Leumann, 1980, 95 pp.

Opúsculos organizados pelo vice-postulador Don Rino Germani:

Don Luigi MELESI. Servo di Dio Attilio Giordani. L’arte di educare. Bologna: Scuola gráfica Salesiana, 2003, 31 p.

 Don Giorgio ZANARDINI. Attilio Giordani un laico per la famiglia, la chiesa  e i Giovanni. Bologna: 2001, 22 p.

Para comunicar graças alcançadas pelo SD. Atílio Giordani:

Postulazione Generale dei Salesiani

Causa Del Servo di Dio Attilio Giordani

Via della Pisana, 1111

00163  Roma   Italia 

Sites:

http://www.sdb.org/   (>servi di Dio>Attilio Giordani)

http://www.agnelli.it/santi_salesiani/salesiani_servi.htm#giordani



[1] A ASSOCIAÇÃO DE COOPERADORES SALESIANOS (ACS) foi fundada por São João Bosco em 1841. Estão intimamente ligados ao projeto apostólico de Dom Bosco em favor dos jovens pobres e abandonados, a essa Obra dos oratórios na qual desde o princípio, em Turim, implicou homens e mulheres muito distintos e às vezes distantes entre si que colaboravam cada um segundo suas possibilidades. Dom Bosco, ampliando sua obra, deu-se conta não só da crescente necessidade de cooperadores (também sacerdotes, mas sobretudo leigos) que colaborassem com a missão salesiana, sem a necessidade de uni-los em uma associação para dar maior força a sua ação. Em um primeiro momento, concebeu-os como “Salesianos externos” da Congregação de São Francisco de Sales, dando-lhes uma configuração jurídica em alguns artigos das Constituições; contudo, a rejeição da Santa Sé induziu-o a organizá-los na Pia União de Cooperadores Salesianos (atualmente ACS) com seu próprio Regulamento, aprovado por Pio IX em 1876. Crescendo rapidamente em número, com sua efetiva participação, fizeram possível o nascimento e o desenvolvimento de oficinas de arte e ofícios, sociedades de mútua ajuda, colônias agrícolas, escolas diurnas e noturnas, oratórios, hospícios, missões e orfanatos. Em 1895, o Primeiro Congresso Internacional dos Cooperadores decretou o compromisso de contribuir à solução dos grandes problemas sociais gerados pelo desenvolvimento industrial. Uma ação inspirada nos ideais de liberdade, justiça e fraternidade que em si são valores cristãos e que segue ainda hoje no contexto de estruturas econômicas, educativas, sociais, políticas e de meios de comunicação.
A ACS consta de 30.000 membros e está presente em 58 países distribuídos do seguinte modo: África (6), Ásia (8), Europa (18), América do Norte (13), Oceania (2), América do Sul (11). Veja mais informações em 
http://www.sdb.org/  e http://www.cooperadores.org/

(Extraído de notícia publicada em Zenit no dia 8/maio/2006: www.zenit.org)

[2] Nessa mesma época veio para o Brasil na Operação Mato Grosso em Poxoréu, o sacerdote italiano Pe. Nazareno Lanciotti (B.151).

[3] Data fornecida diretamente pelo postulador Pe. Enrico Dal Covolo, sdb; o site da congregação salesiana, porém, informa a data de 8/maio/2001. Cf.: www.sdb.org (>santità salesiana).

Inserida por: Administrador fonte:  administrador


 
 
 
Elaboramos esse site
com o objetivo de divulgar nossos santos.
 
 

Hospedagem e
Desenvolvimento