Venerável Antonieta Farani

Sua família sofreu traição de parentes, e ela, pela força da Eucaristia, dada a nós “pelo perdão dos pecados”, torna-se verdadeira apóstola do perdão! Conheça sua biografia!


Cadastre-se e receba nosso informativo:
E-mail: Cadastrar | Remover
Canais
Principal
COMECE AQUI !
Patrocinadores
Santos
ELENCO GERAL
Beato Inácio e Com.
São Roque e Com.
São José de Anchieta
Santa Paulina
Santo Antõnio Galvão
Santos Mártires RN
Beato Eustáquio
Beato Mariano
Beata Albertina
Beatos Manuel e Adílio
Beata Lindalva
Beata Bárbara Maix
Santa Dulce dos Pobres
Beata Nhá Chica
Beata Assunta Marchetti
Beato Pe. Victor
Beato João Schiavo
Beato Donizetti
Beata Benigna Cardoso da Silva
Beata Isabel Cristina
Ven. Teodora Voiron
Ven. Antonieta Farani
Ven. Rodolfo Komorek
Ven. Attilio Giordani
Ven. Ir. Serafina
Ven. Me. Ma. Teresa
Ven. Dom Viçoso
Ven. Marcello Candia
Ven. Pelágio Sauter
Ven. José Marchetti
Ven. Daniel de Samarate
Ven. Frei Damião
Ven. Nelsinho Santana
Ven. Frei Salvador Pinzetta
Ven. Maria dos Anjos
Ven. Maria do Carmo SS.Trind.
Ven. Roberto Giovanni
Ven. Albino Cunha e Silva
Ven. Odete Vidal Cardoso
Ven. Irmã Benigna
Ven. Frei João Pedro de Sexto
Ven. Vítor Coelho
Ven. Frans de Castro
Ven. Aloísio Boing
Ven. Me. Teresa Margarida
Ven. Guido Schäffer
Ven. Antõnio Lustosa
Ven. Frei Alberto Beretta
Ven. Pe. Libério
Ven. Vicenta Guilarte
Outras Biografias
Temas
Papa Bento XVI
Santos do Brasil
Processos de Canonização
Beatificação e Canonização
Comunhão dos Santos
 
E-mail:
Senha:
 
» Santos do Brasil » Barbara Maix
 

- Venerável Bárbara Maix

 

Beata Bárbara Maix

27/jun/1818 - 17/mar/1873

 

religiosa e fundadora da congregação das

irmãs do Imaculado Coração de Maria

 

Bárbara nasceu em Viena, Áustria, filha de José Maix[1] e Rosália Mauritz. Cresceu num lar muito pobre, solidamente edificado na fé cristã. Seu pai era camareiro do Imperador no palácio de Schonbrunn, mas a família vivia na miséria. A desnutrição ocasionou a morte de vários filhos do casal. Seus pais, porém, transmitiram a Bárbara o espírito de luta e coragem. 

Aos 15 anos ela ficou órfã de pai e mãe. As 5 irmãs perderam inclusive a casa em que viviam. Enfrentando a vida praticamente sozinha, fez curso de modista, habilitando-se a ensinar corte e costura, bordado e artes femininas. Passava horas inteiras em oração na Igreja de Nossa Senhora da Escada, onde, à luz da pregação dos padres redentoristas, percebeu a necessidade de se empenhar na solução dos graves problemas sociais de Viena. Pensou em fundar a Congregação do Sagrado Coração de Maria, e em 1843 abriu uma pensão destinada a acolher moças desempregadas. Com  Bárbara já estavam reunidas 18 congregadas, sob a orientação espiritual e apoio do Pe. João Nepomuceno Pöckl, redentorista.

Em 1848  explodiu a revolução liberal em Viena, perseguindo a Igreja e associações religiosas. Bárbara e suas companheiras foram obrigadas a abandonar sua residência. Dispôs-se a ir para a América do Norte. Reuniu 21 companheiras. Enquanto aguardavam, no porto de Hamburgo, aportou um barco com destino ao Brasil, e entendeu Bárbara ser esta a Vontade de Deus. Decidiu partir, e acompanhou-as o Pe. Pöckl, que também tencionava fundar a Congregação dos Irmãos do Sagrado Coração de Maria, e mais dois jovens da família Hamberger.

Chegaram ao Rio de Janeiro em 9 de novembro, “sem dinheiro, sem conhecimento de ninguém, sem saber a língua, com muita fome, mas cheias de confiança em Deus e em Nossa Senhora”, escreveu Isabel, uma das congregadas. A pedido de Dom Manuel do Monte Rodrigues de Araújo, Bispo do Rio de Janeiro, foram acolhidas pelas Irmãs Concepcionistas por seis meses. Particularmente, preparavam-se para o dia da vestição religiosa, que ficou marcada para o dia 8 de maio de 1849. Emitiram os votos religiosos e ficou ereta, juridicamente, a Congregação do Sagrado Coração de Maria, já com 22 membros. Me. Bárbara recebeu o nome religioso de Me. Maria Bárbara da Santíssima Trindade.

Bárbara sentia-se comprometida com os pobres e necessitados. Acolhiam mulheres que procuravam asilo, dedicavam-se à educação das jovens mais abandonadas e cuidavam dos doentes.  As primeiras experiências de trabalho pastoral junto ao povo foram nos colégios, e ocorreram em circunstâncias adversas para a Congregação. Eram pobres, não tinham casa própria, experimentavam muitas privações e insegurança.

A Vontade de Deus norteava a vida de Bárbara, e estava sempre aberta para entender o que Deus pedia a ela. Assim, devido ao problema da orfandade no Brasil, que ia se agravando em conseqüência das epidemias e da Guerra do Paraguai, Madre Bárbara passou a prestar serviço em diversos Asilos do Império: em Niterói (RJ), Pelotas e Porto Alegre (RS). As  Irmãs cuidavam também dos empestados e vítimas da guerra.

Foram grandes e incontáveis os sofrimentos da Fundadora. Nos Asilos mantidos por sociedades leigas, pertencentes à maçonaria, Bárbara sofreu toda sorte de hostilidade. Lutas e contradições, dificuldades de toda espécie foram, aos poucos, consolidando e definindo posições das Irmãs com relação à Fundadora. Um grupo de Irmãs do Asilo de Pelotas, influenciado e apoiado pela Diretoria, separou-se da Congregação.

Em Porto Alegre, algumas Irmãs apresentaram a Dom Sebastião Dias Laranjeira, Bispo do Rio Grande do Sul, acusações contra a Fundadora, ocasionando a visita canônica ao Asilo Providência, onde residia Madre Bárbara. Críticas infundadas e calúnias difamaram a fundadora e as irmãs que lhe eram fiéis. Bárbara sofreu muito. Na sua simplicidade e humildade, aceitou mais essa provação e deixou Porto Alegre. Nas suas cartas ofereceu a todas o seu perdão.

Em 31 de dezembro de 1870, Bárbara partiu para o Rio de Janeiro, onde assumiu a Escola Doméstica, destinada a acolher moças órfãs, e aí permaneceu até um mês antes de sua morte. Faleceu em Catumbi (RJ), onde morava com quatro Irmãs, numa casa emprestada. Era de saúde frágil, sofria da asma e do coração. No dia 17 de março de 1873, sentiu-se mal após a missa, e acompanhada por uma irmã, sentou-se em sua cadeira de braços onde muitas vezes passava as noites nos momentos de crise, e faleceu com um sorriso nos lábios, um sorriso de paz. Tinha 55 anos. Sua fé foi imbatível. Deixou o perdão como herança, e a todos o perfume da sua santidade.

A partir de então suas acusadoras começaram a reconhecer suas virtudes e penitenciar-se pelo mal cometido contra ela. Algum tempo após sua morte forma encontradas entre suas correspondências, as cartas datadas de 1872, e que Madre Jacinta havia escrito às autoridades eclesiásticas e ao Imperador contando toda a verdade sobre o acontecido e retratando-se, pedindo perdão à fundadora. Madre Bárbara guardara estas cartas, que depois de lidas pelas autoridades lhe foram entregues, para evitar a humilhação de suas filhas perante a Igreja e o governo Imperial.

Praticou, heroicamente, todas as virtudes com fidelidade e constância até a morte, buscando sempre e em tudo a Vontade de Deus, servindo-se de todos os meios para corresponder-Lhe. Era devotíssima da Santíssima Trindade, em cujo nome abençoava as Irmãs. Amava a Eucaristia e passava horas e horas diante do sacrário. A palavra de Deus era todo o seu sustento e alegria. Com grande docilidade deixava-se conduzir pelo Espírito Santo. Seu amor à Mãe de Deus era tal que dedicou a Congregação ao seu Coração. Desde a infância, nutriu especial devoção ao Menino Jesus. Perdoava a todos com todo o gosto e consolo do coração. Alegrava-se no sofrimento por imitar a Jesus Crucificado. Mostrou-se sempre filha obediente e fiel à Igreja e ao Santo Padre, dócil e reverente aos Srs. Bispos e Sacerdotes. Viveu sua consagração religiosa de modo perfeito e exemplar. Abandonada em Deus, vigiava para não ofender a Divina Majestade com o mínimo ato de imperfeição. Buscou, incessantemente a Deus e Sua Glória.

Aparentemente sua vida foi um fracasso, mas ela simplesmente imitava a  Cristo Crucificado. Tinha certeza, como demonstram suas cartas, que Deus tinha fundado a sua Congregação, e apesar de ela parecer aniquilada, com um só aceno a reergueria. Como Cristo ressuscitou, sua Congregação também, e ela prosperou e se expandiu. Presente em 15 estados do Brasil, encontra-se também no Haiti, Moçambique, Paraguai, Venezuela, Bolívia e Itália.

 

Oração

Deus, Pai de bondade e misericórdia,

que escolhestes Bárbara Maix para cumprir sempre e em tudo a Vossa Vontade, especialmente junto aos mais necessitados, concedei-nos, Vós que conheceis nossas esperanças e sofrimentos, a Graça de que tanto precisamos...Pedimos, também, por intermédio do Imaculado Coração de Maria, a Beatificação de Vossa fiel serva. Amém!

Ave-Maria...

 

Dies natalis: 17 de março

Restos Mortais: trasladados do Rio de Janeiro para Porto Alegre, RS, em 1957; aos 20/nov/1987 foi inumada na Capela São Rafael, do Instituto Coração de Maria (Rua Riachuelo, 508).

Causa de Canonização: sediada na Arquidiocese de Porto Alegre (competentia fori transferida da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro). Ator: Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria.

Processo informativo diocesano iniciado em 19/jun/1993 e encerrado em 29/nov/1996. Decreto de validade e nomeação do relator em 15/mai/1998. Publicação da Positio em 16/out/2002. Aprovação da Comissão Histórica em 29/abr/2003. Decreto das Virtudes Heróicas em 3/julho/2008. Decreto sobre o Milagre em 27/março/2010. Beatificação em 06/novembro/2010. Postuladora: Ir. Gentila Richetti, ICM (formacao@cpovo.net).

Bibliografia sobre a SD. Bárbara Maix:

Irmã Ignez CUNHA. Taça Aberta. Santa Maria (RS): Publicação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, 2ªed., 1982  (Biografia de Me. Bárbara)

Pediram...e Alcançaram.Porto Alegre: Publicação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, 1996 (resumos de relatos de graças alcançadas pela intercessão de Me. Bárbara de 1947 a 1995)

Pediram...e Alcançaram - 2o. Volume. Porto Alegre: Publicação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, 2005 (resumos de relatos de graças alcançadas pela intercessão de Me. Bárbara de 1995 a 2004).

Site Oficial da Congr. das Irmãs do Imaculado Coração de Maria: http://www.icm-sec.org.br/

Para comunicar graças alcançadas e maiores informações:

Sede Geral da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria

Ramiro Barcelos, 1001 – Bairro Independência

90035-005 – Porto Alegre – RS – Brasil

Tel.: (51) 3312-4600

E-mail: sede.geral@icm-sec.org.br

Blog da beatificação: http://barbaramaix.blogspot.com/

 

 



[1] pronuncia-se ‘máis’.

 

Inserida por: Administrador fonte:  administrador


 
 
 
Elaboramos esse site
com o objetivo de divulgar nossos santos.
 
 

Hospedagem e
Desenvolvimento